Pedalando por Mudança: a Luta de um Cicloativista por uma São Paulo Mais Justa

Da persistência quixotesca a esperança de fazer a maior capital do Brasil um lugar para todos os meio de locomoção 

Ser ativista vai além de levantar bandeiras e participar de protestos; é defender aquilo que se acredita, lutar por um mundo melhor e inspirar a mudança. José Renato Berg, um cicloativista apaixonado por bicicletas, personifica essa ideia, pedalando em direção a uma sociedade mais justa e sustentável. “A gente como bicicleta, a gente tem uma persistência um pouco como Dom Quixote querendo lutar contra os moinhos…”, compara Berg, ao descrever sua luta por melhorias na cidade.

Mas o que o impulsiona nessa jornada? “A gente tá lá como voluntário, porque acredita, faz porque gosta, faz porque é necessário, né? Porque senão a cidade acaba ficando muito à mercê do status todo do carro…”, explica. Para Berg, o ativismo cicloviário é uma forma de resistência contra a hegemonia do automóvel e uma busca por um espaço urbano mais democrático e humano.

Apesar da paixão pela causa, o cicloativista enfrenta desafios. “O aumento de morte, principalmente de sinistros… para a mobilidade ativa a gente tá sendo colocado de lado… a gente tem que batalhar muito para eles fazerem entender…”, desabafa, evidenciando as dificuldades e a falta de reconhecimento que os ativistas e a população que opta por meios de transporte alternativos enfrentam.

Mesmo com os obstáculos, Berg encontra motivação para continuar: “…a paixão, o [amor] para a cidade, para as pessoas que moram na cidade… crianças com pais, a negritude, a periferia, tudo isso precisa, entendeu?”. Sua luta ressalta a importância da persistência e do amor pela cidade na busca por uma São Paulo mais justa e sustentável, onde a bicicleta tenha o seu devido lugar. E você, está pronto para pedalar por mudança?

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