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Capez presta depoimento no TJ sobre máfia da merenda em SP
Presidente da Assembleia é ouvido no TJ porque tem foro privilegiado. Lobista disse que tucano pediu dinheiro para agilizar contratos.
Publicado em 25/10/2016 às 13:35:14
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), prestou depoimento no Tribunal de Justiça na manhã desta terça-feira (25) sobre suspeita de envolvimento na máfia da merenda. O depoimento foi concedido ao desembargador Sergio Rui da Fonseca, relator do processo que apura o envolvimento de Capez no esquema.
Como Capez tem foro privilegiado, a investigação está a cargo do desembargador Fonseca, que integra uma Câmara de Direito Privado e também o órgão especial do TJ.
O processo corre em segredo de Justiça e a imprensa não é informada do andamento e nem tem acesso ao atos processuais. Os advogados de Capez e representantes do Ministério Público Estadual acompanharam o depoimento que durou cerca de uma hora.
No último dia 11, Marcel Ferreira Júlio, apontado pela polícia e por promotores como o principal lobista da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), afirmou que Jeter Rodrigues e José Merivaldo dos Santos, ex-assessores do presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), pediram dinheiro para a Coaf. O lobista prestou depoimento à CPI que investiga o esquema da máfia da merenda em São Paulo.
O depoimento de Ferreira Júlio foi prestado nesta terça-feira em sessão fechada, a pedido da defesa do lobista. Segundo o deputado Alencar Santana Braga (PT), mesmo tendo sido curta, a fala do lobista foi importante. "Primeiro, [ele falou] que os autores, os gênios do esquema eram o Jeter e o Merivaldo. Ele falou textualmente. E disse que o Jeter o ameaçava se ele não tivesse recebimento de propina, que o contrato poderia ser prejudicado", disse.
A declaração de Marcel à CPI nesta terça é diferente da declaração dada em seu acordo de delação premiada de abril, na qual ele fala que Capez pediu dinheiro para agilizar o contrato de suco de laranja com as escolas estaduais. Desta vez, ele disse que citou o nome do deputado no depoimento por causa do envolvimento de seus assessores.
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